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sábado, 18 de março de 2017

DOUTORA LUCIENE FERNANDES E A PSICOPEDAGOGA LUCYJANE MINISTRAM AULA PARA AGENTES DE SAÚDE DE ITABUNA

Na última quinta-feira a Fundação Regina Cunha recebeu a visita da Dra. Luciene Fernandes, chefe do departamento de Baixa Visão do Hospital São Geraldo - BH e da Psicopedagoga Lucyjane que faz parte da Fundação Altino Ventura.
LUCYJANE (Psicopedagoga), LUCIANA (Oftalmologista), LUCIENE FERNANDES (Oftalmologista), BÁRBARA ANDRADE (Psicóloga) e ÂNGELA (Fisioterapeuta).

Na oportunidade as profissionais ministraram um treinamento no auditório​ do Hospital de Olhos Ruy Cunha para agentes de saúde do município de Itabuna, para que estes pudessem dentro das comunidades detectar pacientes com Baixa Visão. Houve neste mesmo local uma aula para médicos e médicos residentes do hospital de Olhos Ruy Cunha (DAYHORC), alguns médicos do hospital de Olhos Beira Rio e equipe da Fundação Regina Cunha (FURC), onde as profissionais abordaram "Baixa Visão e qualidade de vida."
A Doutora Luciene trouxe informações importantes acerca da Baixa Visão como:

  • Crianças com Baixa Visão têm atraso no desenvolvimento neuropsicomotor por isso é importante o acompanhamento de um médico oftalmologista, por fisioterapeuta, psicólogo, psicopedagogo para estimular o desenvolvimento visual, cognitivo e neural;
  • De 50% a 75% de crianças (0 a 15 anos) a baixa visão é evitável;
É importante salientar que crianças com Baixa Visão não conseguem acompanhar o objeto que lhe é oferecido. Por isso é importante acompanhar o desenvolvimento das crianças. Em alguns casos quando a criança não responde ao estímulo da mãe é diagnosticada erroneamente como Autismo, porém a mesma não responde por conta da deficiência Visual (baixa visão ou cegueira).
A Doutora salienta ainda que a estimulação visual deve proporcionar experiências ricas e variadas para o desenvolvimento da criança.
A mesma cita alguns dos sintomas e dificuldades psicossociais que as pessoas com Baixa Visão passam:

  • Perda de habilidades como: ler, dirigir, trabalhar, reconhecer pessoas;
  • Psicológicas: depressão, perda da autoestima, independência, isolamento social, alucinações (estas não são alucinações psicóticas e sim visuais, conforme a Síndrome de Charles Bornier - SCB), pânico, agressividade;
  • Físicas: risco de acidentes, quedas, fraturas, troca de medicação, etc.;
  • Sociais: falta de oportunidades econômicas, sociais, perda de produtividade, perda de salário.
O sucesso da reabilitação visual só ocorre com a total participação e colaboração do médico, paciente e familiares.
A médica ressalvou que o trabalho do Psicólogo é de fundamental importância, pois estes pacientes passam por luto (perda total ou parcial da visão), falta de autonomia, além dos agravos psicológicos supracitados.







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