A história nos mostra o encontro entre uma menina, que tem sede do conhecimento do mundo e quer entender o que é a poesia, e uma velha, que carrega uma biblioteca inusitada em suas malas.
Com texto e direção de Sônia
Rangel, e codireção de Enjolras Matos, ele é recomendado para todas as idades.
A temporada acontece de 07 a 16 de outubro, com apresentações todos os dias,
com exceção da segunda, dia 17. E sempre às 20h, com apresentações extras às
17h sábados, domingos e no feriado do dia 12/10. Ingressos a R$ 10,00 (meia) e
R$ 20,00 (inteira).
Com grande boa receptividade de
público nas temporadas de 2011, Protocolo Lunar foi indicado em duas categorias
ao Prêmio Braskem de Teatro, (Melhor Espetáculo Infanto-Juvenil e Premio
Especial), ganhando o Prêmio Especial, pela Iluminação de Pedro Dultra. Ganhou
o Prêmio Funarte Myriam Muniz na categoria circulação 2012, com temporadas 2013
em quatro cidades: Salvador, Recife, Belém, e Vitória da Conquista. Fez
temporada no Projeto “Teatro vai a Escola”, em 2013. Em 2015 seu texto
dramático foi publicado pela Solisluna Editora e em 2016, volta em cartaz, com
novo elenco, no Projeto Prata da casa Escola de Teatro 60 anos e UFBA 70 anos
SOBRE O ESPETÁCULO
Protocolo Lunar é o terceiro
espetáculo do grupo Os Imaginários, que para a sua realização, vem pesquisando,
na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, estratégias cênicas com
atores, nas interfaces com Teatro de Imagem, de Objetos e de Animação. A
pesquisa envolve todas as etapas criativas, da concepção à encenação. O
espetáculo se apresenta como uma fábula e as imagens têm papel importante na
narrativa. O espaço cenográfico se configura como um cosmos e um quintal do
mundo, no qual duas personagens se encontram: uma velha e uma menina. Velhice e
Infância em suas atemporalidades, como arquétipos da vida, é que dão suporte ao
brincar em cena destas personagens. Ações cósmicas se passam no espaço do sonho
acordado, como criação na arte, como se revelassem, em planos paralelos, ou
balões de histórias em quadrinho, a visibilidade da imaginação criativa de
personagens atores ou bonecos em cena, com imagens, sons e música ao vivo.
No espetáculo são utilizados
vários planos, concomitantes ou paralelos à ação das atrizes no palco, e neles,
uma história de amor principal e outras histórias são contadas com objetos,
mais oito personagens-bonecos, incluindo uma personagem-boneca que constitui um
duplo da velha Dona Domingas.
Da inusitada biblioteca que Dona
Domingas carrega em suas malas, ela retira o livro Protocolo Lunar, para contar
uma história de amor em que a Lua tem papel de destaque. Durante a peça, com
ações cênicas realizadas por bonecos animados por uma trupe de sete atores, a
velha conta à menina histórias de pessoas que viajavam para a Lua no tempo em
que esta ficava tão perto da Terra que se podia alcançá-la por uma escada portátil.
É uma encenação vinculada ao
projeto de pesquisa Trajeto Criativo Protocolo Lunar e repertório do grupo de
teatro Os imaginários da Professora SoniaLucia Rangele,no diretório do CNPq,aos
grupos de pesquisa: Grupo Interdisciplinar de Pesquisa Extensão em
Contemporaneidade, Imaginário, Teatralidade e ao Dramatis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário