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domingo, 9 de outubro de 2016

ESPETÁCULO “PROTOCOLO LUNAR, UMA HISTÓRIA DE AMOR CONTADA POR ATORES, BONECOS E OBJETOS”

Protocolo-Lunar-2016Começou na última sexta-feira, dia 07/10, os públicos de todas as idades poderão conferir nova temporada do espetáculo “Protocolo Lunar, uma história de amor contada por atores, bonecos e objetos”.
A história nos mostra o encontro entre uma menina, que tem sede do conhecimento do mundo e quer entender o que é a poesia, e uma velha, que carrega uma biblioteca inusitada em suas malas.
Com texto e direção de Sônia Rangel, e codireção de Enjolras Matos, ele é recomendado para todas as idades. A temporada acontece de 07 a 16 de outubro, com apresentações todos os dias, com exceção da segunda, dia 17. E sempre às 20h, com apresentações extras às 17h sábados, domingos e no feriado do dia 12/10. Ingressos a R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira).
Com grande boa receptividade de público nas temporadas de 2011, Protocolo Lunar foi indicado em duas categorias ao Prêmio Braskem de Teatro, (Melhor Espetáculo Infanto-Juvenil e Premio Especial), ganhando o Prêmio Especial, pela Iluminação de Pedro Dultra. Ganhou o Prêmio Funarte Myriam Muniz na categoria circulação 2012, com temporadas 2013 em quatro cidades: Salvador, Recife, Belém, e Vitória da Conquista. Fez temporada no Projeto “Teatro vai a Escola”, em 2013. Em 2015 seu texto dramático foi publicado pela Solisluna Editora e em 2016, volta em cartaz, com novo elenco, no Projeto Prata da casa Escola de Teatro 60 anos e UFBA 70 anos

SOBRE O ESPETÁCULO

Protocolo Lunar é o terceiro espetáculo do grupo Os Imaginários, que para a sua realização, vem pesquisando, na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, estratégias cênicas com atores, nas interfaces com Teatro de Imagem, de Objetos e de Animação. A pesquisa envolve todas as etapas criativas, da concepção à encenação. O espetáculo se apresenta como uma fábula e as imagens têm papel importante na narrativa. O espaço cenográfico se configura como um cosmos e um quintal do mundo, no qual duas personagens se encontram: uma velha e uma menina. Velhice e Infância em suas atemporalidades, como arquétipos da vida, é que dão suporte ao brincar em cena destas personagens. Ações cósmicas se passam no espaço do sonho acordado, como criação na arte, como se revelassem, em planos paralelos, ou balões de histórias em quadrinho, a visibilidade da imaginação criativa de personagens atores ou bonecos em cena, com imagens, sons e música ao vivo.
No espetáculo são utilizados vários planos, concomitantes ou paralelos à ação das atrizes no palco, e neles, uma história de amor principal e outras histórias são contadas com objetos, mais oito personagens-bonecos, incluindo uma personagem-boneca que constitui um duplo da velha Dona Domingas.
Da inusitada biblioteca que Dona Domingas carrega em suas malas, ela retira o livro Protocolo Lunar, para contar uma história de amor em que a Lua tem papel de destaque. Durante a peça, com ações cênicas realizadas por bonecos animados por uma trupe de sete atores, a velha conta à menina histórias de pessoas que viajavam para a Lua no tempo em que esta ficava tão perto da Terra que se podia alcançá-la por uma escada portátil.

É uma encenação vinculada ao projeto de pesquisa Trajeto Criativo Protocolo Lunar e repertório do grupo de teatro Os imaginários da Professora SoniaLucia Rangele,no diretório do CNPq,aos grupos de pesquisa: Grupo Interdisciplinar de Pesquisa Extensão em Contemporaneidade, Imaginário, Teatralidade e ao Dramatis.

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