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terça-feira, 18 de outubro de 2016

SÉCULO XXI É MARCADO PELA CONVERGÊNCIA DE MÍDIA NO RÁDIO

OZIEL ARAGÃO


As transmissões do Rádio AM (Amplitude Modulada) e FM (Frequência Modulada) não são mais as mesmas há décadas, desde sua criação em 1896 pelo Guglielmo Marconi, inicialmente para um público até uma distância de 400 metros. De lá para cá, no século XXI, a tecnologia foi mudando e sendo cada vez mais aperfeiçoada, alcançando transmissões em tempo real por um conglomerado de ferramentas tecnológicas ao mesmo tempo e não somente pelo bom e velho radinho de pilha.
Os avanços da tecnologia especialmente em comunicação permitem hoje que programas das empresas de radiodifusão sejam levados ao ar pela internet para qualquer lugar do mundo, sem a necessidade de o ouvinte ter a obrigação de portar um aparelho de rádio, agora ele ouve pelo computador ou através do celular.
No passado, somente pessoas próximas a uma região de alcance das Ondas Sonoras, poderiam escutar o seu programa favorito. A chamada convergência de mídia engloba meios como Facebook, Aplicativos e até mesmo ao vivo pelo You Tube, dando oportunidade também ao fã do radialista conversar com ele, ver a sua imagem pelo conglomerado tecnológico utilizado pelas emissoras para conquistar ainda mais novos adeptos do bom radinho.
O fim do rádio?

Quando surge o novo, sempre ocorre esse tipo de questionamento: “O rádio vai acabar? ”. A resposta continua a ser a mesma: Não. Isso por que um dos meios de comunicação mais antigo do mundo, usado apenas no século XX para os militares e depois para propagar a política do país, vem se adaptando muito bem com o novo. Exemplo de ratificação do contexto, foi a chegada da internet, que só contribuiu para os amantes desse modelo de veículo comunicacional crescer.
Agora, uma realidade é possível adiantar, o aparelho de rádio, aí sim, é cada vez menor a produção de equipamento com a chegada de suportes menores e com alcance preciso: Emissoras virtuais e celulares com aplicativos de rádios AM e FM do mundo inteiro. Basta um clique e você de qualquer lugar ouve emissoras do Brasil a China.

Evolução

Com a tecnologia inserida nas programações, os proprietários de emissoras tiveram que alterna suas programações, como ocorreu no passado com a transição do Rádio Novela para a Televisão. Em tempos atuais não é mais possível conquistar o ouvinte somente com música ou só notícia, é necessário o incremento da variedade e cada vez maior a participação do ouvinte, ele agora quer e pode fazer parte de um todo, como um repórter cidadão ou até mesmo questionar uma opinião emitida pelo apresentador de determinado programa. De fato, o Século XXI será o da transição de mídias.

Oziel Aragão - Radialista, editor do site Plantão Itabuna e Graduando do 6º Semestre no curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela Faculdade Unime/Itabuna.


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