OZIEL ARAGÃO |
As transmissões do Rádio AM (Amplitude
Modulada) e FM (Frequência Modulada) não são mais as mesmas há décadas, desde
sua criação em 1896 pelo Guglielmo Marconi, inicialmente para um público até
uma distância de 400 metros. De lá para cá, no século XXI, a tecnologia foi
mudando e sendo cada vez mais aperfeiçoada, alcançando transmissões em tempo
real por um conglomerado de ferramentas tecnológicas ao mesmo tempo e não
somente pelo bom e velho radinho de pilha.
Os avanços da tecnologia especialmente
em comunicação permitem hoje que programas das empresas de radiodifusão sejam
levados ao ar pela internet para qualquer lugar do mundo, sem a necessidade de
o ouvinte ter a obrigação de portar um aparelho de rádio, agora ele ouve pelo
computador ou através do celular.
No passado, somente pessoas próximas a
uma região de alcance das Ondas Sonoras, poderiam escutar o seu programa
favorito. A chamada convergência de mídia engloba meios como Facebook, Aplicativos e até mesmo ao
vivo pelo You Tube, dando
oportunidade também ao fã do radialista conversar com ele, ver a sua imagem
pelo conglomerado tecnológico utilizado pelas emissoras para conquistar ainda
mais novos adeptos do bom radinho.
O fim do rádio?
Quando surge o novo, sempre ocorre esse
tipo de questionamento: “O rádio vai acabar? ”. A resposta continua a ser a
mesma: Não. Isso por que um dos meios de comunicação mais antigo do mundo,
usado apenas no século XX para os militares e depois para propagar a política
do país, vem se adaptando muito bem com o novo. Exemplo de ratificação do
contexto, foi a chegada da internet, que só contribuiu para os amantes desse
modelo de veículo comunicacional crescer.
Agora, uma realidade é possível
adiantar, o aparelho de rádio, aí sim, é cada vez menor a produção de
equipamento com a chegada de suportes menores e com alcance preciso: Emissoras
virtuais e celulares com aplicativos de rádios AM e FM do mundo inteiro. Basta
um clique e você de qualquer lugar ouve emissoras do Brasil a China.
Evolução
Com a tecnologia inserida nas
programações, os proprietários de emissoras tiveram que alterna suas
programações, como ocorreu no passado com a transição do Rádio Novela para a
Televisão. Em tempos atuais não é mais possível conquistar o ouvinte somente
com música ou só notícia, é necessário o incremento da variedade e cada vez
maior a participação do ouvinte, ele agora quer e pode fazer parte de um todo,
como um repórter cidadão ou até mesmo questionar uma opinião emitida pelo
apresentador de determinado programa. De fato, o Século XXI será o da transição
de mídias.
Oziel Aragão - Radialista, editor do
site Plantão Itabuna e Graduando do 6º Semestre no curso de Comunicação Social
com Habilitação em Jornalismo, pela Faculdade Unime/Itabuna.
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